De repente, resolve escrever tudo que lhe vem à mente. Saem palavras bonitas todas reunidas num texto sem nexo e razão. O que importa a razão se o amor se confunde com a emoção e se perde na ignorância de amar até quem mal lhe faz e nem lhe dá atenção? As palavras podem ser vazias. As frases sem nexo, Mas que importa a forma? Versos até tentam, Mas nao traduzem o sentimento. Os poemas aqui postados nao sofreram alteração, a escrita é original. Escritos de outros, identificado em Marcadores.
Escrevo o que penso. Às vezes, sem nexo, sem eixo, sem sul nem norte, mas seja bem vindo, fique à vontade, leia... comente... e seja um seguidor.







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11/05/2012

VOCE SABE?




Se corro, faço bagunça, choro as vezes,
Me pergunto: quem sou eu?
Se falo de coisas bonitas, gosto da vida
Dos meus amigos
Eu te pergunto: quem sou eu?
Se gosto da terra, do que nela existe,
Se faço poesias tristes, pergunto agora
Quem sou eu?
Se sou um ser complicado, não gosto de versos
Procuro a bondade, não faço maldade,
Posso lhe dizer quem sou eu?
Se gosto de musicas e da solidão
Gosto das luzes, não da escuridão...
Se faço versos sem rima, se a canção não me anima
E o mal sobrevém, como posso lhe dizer quem sou eu?
Se a natureza me inspira
Se sinto a brisa triste
Eu volto e pergunto: quem sou eu?
Se o acaso me envolve, gosto de flores e amores
De amigos e jardins
Se a aventura me fascina, se a vida me ensina que amar é ser feliz
E quando nesses pensamentos volto ao meu eu
E não sei se sei do céu ou do inferno
E se a alma, o canto encerra
A nobreza e a singeleza de um amor
Posso lhe dizer quem sou eu?
Afinal:
Canto e choro
Sorrio e grito
Anelo e descanso
Ando e paro
E nesses meus devaneios me perco
Volto agora a suplicar
Diga-me: quem sou eu?

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